quarta-feira, maio 23, 2007

A minha quasi-insólita participação na corrida da Marginal Vila do Conde – Caxinas - Póvoa de Varzim

No passado dia 20 de Maio realizou-se a Marcha/Corrida pela Marginal, em que participei na corrida de 10km.

Neste último ano tenho andado um pouco arredado do desporto. Corridas nem vê-las e desporto quase só caminhadas e marchas pela natureza e montanha. Na semana anterior à corrida ‘treinei’ duas vezes até mais para ver como estava de forma. No website do evento Marcha/Corrida pela Marginal refere, em mais que um lugar que o local de partida era o Forte de Vila do conde, e no dia da corrida adormeci, chegando ao “Castelo” de Vila do Conde já passavam alguns minutos das 10 horas. Reparei que a partida da corrida era afinal junto ao “Praia Azul”, perto do bar Eusébio. Fui nas calmas até lá, acerquei-me do Secretariado e levantei o meu número de participante. Eles acharam um pouco estranho eu ainda querer partir, pois a corrida já tivera início há mais de 10 minutos, segundo uma pessoa de lá me disse. Como o meu espírito neste evento era de 100% de participação e 0% de competição apertei os cordões e lá parti. O tempo ao longo da corrida esteve muito agradável e o vento norte pouco se fez sentir.

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Os primeiro dois kms foram complicados pois tive de passar pelo multidão de cerca de milhar meio de participante na caminhada, que também já tinham partido antes de mim. Um autêntico ziguezague! Só depois de passar a Igreja das Caxinas (Nº Senhor dos Navegantes) o pessoal da Caminhada já não me ‘acompanhava’. Pouco depois passou por mim o meu amigo Leonel, de moto, do grupo de motards de Vila do Conde que prestava apoio à corrida, e que na brincadeira me disse “se não queria uma ajuda?”. Eehhh..

Entretanto tinha passado a igreja da Lapa, no início da Póvoa, e uns metros adiante começaram a passar por mim os corredores da frente da corrida que já regressavam. Quando cheguei à Rotunda do Desportivo, na Póvoa, já todos os corredores tinham passado por ela, e mesmos os últimos, fazia há algum tempo. O pessoal de apoio à corrida da Rotunda do Desportivo achou estranho passar tão tarde. Depois junto ao Casino da Póvoa passei pelo corredor que vinha mais atrás e tb pelo grupo de motards que fechava a corrida. Pelas caras deles também me apercebi que acharam estranho eu passar tão tarde. Curioso e engraçado foi ouvir diversos incentivos das pessoas ao longo da corrida dirigidos a mim. Até ao final ainda passei por mais sete corredores, terminando com 1h02m03s, na posição 459º num total de 467 participantes. Não sei o meu tempo efectivo, pois não levei o telemóvel por onde habitualmente me regulo, mas costumo fazer entre 45 a 50 minutos os 10 km, sempre num ritmo bastante moderado, que para mim corrida é para tirar prazer e não sofrimento. No final da corrida recebi da organização ainda uma t-shirt (100% algodão!) e uma ‘medalha’ de participação alusiva.

Como durante a corrida tinha reparado que no café Clave de Sol, das Caxinas, estavam os meus amigos Abel Coentrão e Fernando Pontes, com as respectivas famílias, no final da corrida fui lá ter. Durante a corrida, ainda na ida para a Póvoa, tinha passado pelo Abel na Quinta do eng. Carvalho (km e meio depois da partida) que estava a tirar umas fotos ao pessoal da Caminhada, e agora no café perguntei-lhe se tinha reparado quanto tempo os corredores tinham passado antes de mim naquele local. Ele respondeu-me: “uns vinte a vinte e tal minutos antes…” Eh pá, tenho mesmo de acordar a horas da próxima! Isto de morar á beira tem os seus inconvenientes!

Pela lista de classificação reparei que muito amigos meus participaram nesta corrida de solidariedade. Reparei também que o 3º lugar dos Veteranos com mais de 50 anos foi para José Afonso dos Rompe-Solas, de Vila do Clube, clube também do meu amigo Manuel Maia Santos, que também participou nesta prova.

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