quarta-feira, janeiro 03, 2007
Armadores, mestres e pescadores protestam contra os meios de segurança e de salvamento do Estado
Os armadores e mestres de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim desconfiam da eficácia dos meios de socorros a náufragos e preparam-se para rumar amanhã a Lisboa para fazer chegar ao Governo um caderno reivindicativo.
Hoje, grande parte da frota nortenha vai parar em sinal de protesto pela falta desses meios de segurança e em respeito pelos funerais, que se realizam esta tarde, de três tripulantes do Luz do Sameiro, a embarcação de Vila do Conde que naufragou na passada sexta-feira ao largo da Nazaré.
O dono do barco, vários outros armadores e o pescador sobrevivente queixaram-se da delonga no aparecimento de meios de salvamento (desde que foi dado o alerta) eficazes. O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, pediu inclusive à Marinha e à Força Aérea que averigúem os procedimentos de salvamento.
Os donos dos barcos e mestres de Vila do Conde e da Póvoa decidiram formar uma comissão, denominada "Para Maior Segurança dos Homens do Mar", que quer ser recebida pelo primeiro-ministro, pelo Presidente da República e pelos ministros da Defesa e da Pescas. Para alinhavar o documento reivindicativo, cerca de 150 homens do mar reuniram-se ontem junto à Igreja dos Navegantes, em Caxinas, de onde hoje sairão os funerais dos três tripulantes do Luz do Sameiro.
"Falta de coordenação intolerável"
José Festas, da comissão, enumerou as pretensões dos armadores: "Homens em salva-vidas durante 24 horas por dia, melhores barcos salva-vidas (pelo menos como os de Espanha), os necessários meios aéreos prontos a actuar 24 horas por dia, [colocação de] pessoal no controlo por satélite de dia e noite, serem feitos postos de salvamento ao longo de toda a costa com pessoas e meios especializados." Os pescadores querem ainda que o Governo mande fazer "três barcos salva-vidas para estarem permanentemente no mar de norte a sul do país".
O presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, considera que os "meios de salvamento continuam a ser ineficazes". No seu entender, o naufrágio que se verificou na Nazaré "chocou o país inteiro" e o que se viu foi um conjunto de pescadores "a pedir, durante horas, por um socorro que nunca mais chegou". "Quando nos parecia que quase estendendo a mão conseguíamos tirá-los. Acho que há uma falta de coordenação intolerável."
"A pesca decorre normalmente durante a noite e durante a noite há serviços que não estão em pleno trabalho, que é uma coisa inconcebível", acrescentou o autarca, que há 20 anos manifestou a disposição da câmara em construir um local para estacionamento de um helicóptero de salvamento, desde que o Estado pagasse o aparelho que serviria a área entre Aveiro e a Galiza."
Ângelo Teixeira Marques
Fonte: Público - 03-1-007
que não tem fim enquanto as autoridades não se sentirem envergonhadas com a
situação que passo a citar:
Somos um grupo de pessoas moradores da Rua do Farol em Vila do Conde, acontece
que esta rua sempre foi um local bom e aprazivel de se viver, está a
atravessar de um tempo a esta parte, uma fase muito má que a todos nos
envergonha...
O consumo e tráfico de droga é feito á luz do dia, sem respeito pelos
trausentes, crianças ou idosos...começa a ser tão normal que já se
perdeu a vergonha toda.
O ponto de encontro para estas prácticas ilicitas é o Café "La Salsa",
devemos
dizer que nada temos contra os donos do café, no entanto e só o apontamos
porque é um facto, desde a sua reabertura após um fecho de 5 meses é que esta
pouca vergonha começou a vingar... De verdade após o fecho do café a Rua do
Farol
voltou por breves momentos a ser a rua pacata e bonita onde nos orgulhamos de
ter criado os nossos filhos.
Hoje é ponto de encontro de consumidores e trafícantes, não sendo racistas
devemos denunciar que alguns são de etnia cigana, não temos segurança para
deixar os nosso filhos virem á rua brincar, fazer um recado, ou simplesmente
andar sozinhas...
Com a agravante de se situar junto das escolas José Régio e Frei João, os
alunos usam esta artéria da cidade como ponto de passagem, e dão de vista com
este panorama...
Convidamos os meios de Comunicação Social, a virem ao local, inteirarem-se dos
factos e colocarem isto "nas bocas do mundo" só assim as autoridades olham
pelos interesses dos cidadãos, não é só nas alturas das eleições...
Pelos factos serem graves, e ser um assunto "tabú" as pessoas não querem dar a
"cara" preferindo manter o anonimato, mas é unaníme que esta situação está
a tranformar a vida desta comunidade (rua) num inferno, todos os dias, dia
após dia de forma descontrolada ao fim de semana.
Contactado o Presidente da Junta o Sr. José Maria Postiga disse-nos que era um
caso de policia, que os poderes da Junta de Freguesia eram muito limitados em
questões de segurança, e que iria encaminhar para o Engº Mario de Almeida...
até hoje não recebemos resposta...
Contactamos a policia, estes disseram, e passo a citar "Não podemos colocar um
policia em cada rua".
Com este alerta esperamos que as nossas denúncias não caiam em "saco roto", e
que possamos ter a segurança e qualidade de vida que mereçemos.
Cumprimentos
Moradores da Rua do Farol
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